O processo de desenvolvimento dos raios-X é fascinante e envolve física avançada. De forma simplificada, o fluxo é o seguinte:

1. Geração de Elétrons: Tudo começa com a geração de elétrons. No cátodo de um tubo de raios-X, um filamento é aquecido, liberando elétrons por meio do efeito termiônico.

2. Aceleração dos Elétrons: Esses elétrons são então acelerados em direção ao ânodo por um campo elétrico de alta voltagem.

3. Colisão e Emissão de Raios-X: Ao colidirem com o ânodo, que é feito de um metal pesado como tungstênio, os elétrons são desacelerados. Essa desaceleração brusca faz com que os elétrons emitam energia na forma de raios-X1. Esse fenômeno é conhecido como “bremsstrahlung”, que em alemão significa "radiação de frenagem".

4. Produção de Raios-X Característicos: Além do bremsstrahlung, quando os elétrons colidem com os átomos do ânodo, eles podem expulsar elétrons internos desses átomos. Os elétrons de camadas superiores caem para preencher os espaços vazios, emitindo raios-X com energias específicas. Esses são chamados de raios-X característicos.

5. Aplicações e Segurança: Os raios-X gerados são então utilizados em diversas aplicações, principalmente em diagnósticos médicos através de radiografias. No entanto, como os raios-X são uma forma de radiação ionizante, é crucial minimizar a exposição para evitar danos à saúde. Por isso, são utilizados aventais de chumbo e outras medidas de proteção para quem trabalha com raios-X.

O desenvolvimento contínuo na tecnologia de raios-X busca melhorar a qualidade das imagens, reduzir a dose de radiação necessária e expandir as aplicações para além da medicina, como na inspeção de materiais e na segurança.